A antiga “Herdade de Ninha de Ribamar” que incluía a área do Palácio dos Aciprestes possui uma origem bastante antiga. No século XVII esta propriedade era designada por “Casal Grande” e estima-se que apenas no século XVIII é que este palácio começou a ser chamado “Palácio dos Aciprestes”. Situado em Linda-A-Velha, Oeiras, foi mandado construir por Pedro Gusmão quando D.José lhe ofereceu a Quinta dos Aciprestes.

Com mais de 700 anos de existência, tanto a quinta como o Palácio dos Aciprestes são património para a freguesia de Oeiras, não só pela sua arquitetura, mas também pela sua história, sendo que os mesmos foram habitados por Alexandre Gusmão, Secretário particular do Rei D.João V e Diplomata entre 1750 e 1753, ano em que faleceu.

A atual estrutura arquitetónica foi concebida pelo arquiteto Raul Lino, em 1955, sendo que o Palácio já teria passado por vários processos de reconstrução, inclusive após o terramoto de 1755.

Situado no planalto de Linda-A-Velha no concelho de Oeiras, o Palácio dos Aciprestes é um baú de lembranças que remete para os seculos passados, e um herdeiro de uma história que se começou a escrever no início da nacionalidade, algo surpreendente para quem o observa nos dias que correm, tendo a possibilidade de ali viver e reviver uma espessura patrimonial da qual os habitantes de Oeiras se orgulham profundamente.

Atualmente, a sede da Fundação Marquês de Pombal situa-se no Palácio dos Aciprestes, onde periodicamente se realizam eventos, exposições de arte, concertos e tertúlias

Rodeado por um jardim de 1000m2 aproximadamente, com zona relvada, integra um parque infantil que se tornou parte do roteiro habitual para as famílias com crianças de Linda-a-Velha.